Dream*

by: Priscilla Chiprauski, Nina Meister e Luciana Basilio
domingo, 6 de dezembro de 2009
Capítulo 4 • alguma coisa queimando dentro de mim
Acho que eu cheguei cedo demais. Mas falava no papel da recuperação 14:30h... Droga. Ainda não tem ninguém. O Mark podia estar aqui... Nossa. Só falar nele e meu celular vibra. Adivinha quem é? Mark! Será que eu demoro pra atender? Pra ele não pensar que estou esperando que ele me ligue? Aff, que besteira. Hahaha.
- Alô?
- Rach! Tudo bem? -Ele disse com aquela voz doce e meio roca
- Oi Mark! Eu to bem, e você ?
- Normal. Você ta ocupada ?
- Rec. – Nossa, eu juro que faria de tudo pra não estar ocupada e falar mais com ele. Meu Deus. Só agora percebi como sou melosa. Credo.
- Ah, que pena. Mas depois da recuperação você pode me ajudar com as compras de natal?
- Posso sim! Mas eu to sem dinheiro, então você me empresta. Eu te pago quando chegar em casa.
- Nada a ver Rach! Eu quero você perto de mim e vou pagar o quanto for preciso pra ter isso!
- Hahah, não Mark, eu te pago depois. Mas agora eu tenho que ir ; Me encontra no shopping as 5?
- Ok. Beijoos
- Beijos.
Dois segundos depois que eu desliguei o Drake ligou. O que ele quer? Por razões do passado, eu não gosto muito dele. Eu tava afim dele, e ele de mim também; pelo menos parecia. Mas ai apareceu a Alex e ele não pensou duas vezes antes de me trocar né. Mas hoje em dia nós somos... Hm... Colegas.
- Rachel? – Não, minha vó. Ele ligou pra mim, ele sabe que sou eu. Lesado.
- É.
- É o Drake. Tudo bem? – Sério? Achei que o seu nome apareceu quando o meu celular vibrou no meio do nada. Não acredito .
- Eu sei. To bem. E você?
- Não. A Alex ficou estranha comigo no meio do nada. Parece que ela fica brava no meio do nada. Aconteceu alguma coisa? – Sim, aconteceu. Ela tá afim do Mark agora. Eu queria falar isso, mas não dá né? Eu sou uma boa amiga e se ela não contou pra ele é por que ela não quer que ele saiba.
- Não. Eu achei que estava tudo normal. Já conversou com ela?
- Ainda não.
- Então vai.
- Valeu Rach! – Desde quando ELE tem o direito de me chamar de Rach? E eu não ajudei em nada então...
- Nada. Tchau.
- Beijos.
Eu ia começar a tirar o caderno da mala quando um cara chegou na sala. Ele sentou na cadeira atrás da minha. Quando meu olhar encontrou com o dele, ele fez cara de dúvida, como se não acreditasse que eu tinha ficado de recuperação. Ele tinha olhos profundos,do tipo daqueles que você se prende no olhar e não consegue soltar mais. Ele era super alto, tinha um cabelo preto escuro. Ele tinha corpo de atleta. Daqueles que malham todo dia sabe? Ele era... incrivelmente bonito. Era uma beleza fora do normal. E ele tinha uma expressão séria. Acho que eu fiquei em transe.
Algum tempo depois veio o Tom. Ele é meu amigo, mas não é tão íntimo. Ele até que é bonito. Ele é legal e meio idiota. Mas dá pra se divertir com ele.
-O..Oi . – Eu disse para os dois.
-Oi Rach. Esse é o Joe. - O Joe parecia desconfortável. Eu dei um sorriso simpático e disse oi.
Aí a professora chegou. Não acredito que é a Helena de novo! Ela me odeia e ela explica super mal. Quando a gente pergunta ela fica brava. Enfim, as pessoas foram chegando atrasadas e a Helena ficou muito brava. Ela mandou a gente copiar muita coisa sobre capitalismo. Mas eu não entendi nada.
- Helena? A senhora poderia explicar capitalismo de novo?
- Não posso não, queridinha – Ela era mais sarcástica que eu. Só que era de um jeito... Pior. – Problema seu se você não prestou atenção da primeira vez ou não entendeu.
- Na verdade... Achei o seu método meio confuso na hora da explicação. A senhora podia repetir de um jeito diferente? – Disse uma voz grossa, calmante e profunda atrás de mim. Quando eu ouvi eu senti alguma coisa queimando dentro de mim, como se estivesse derretendo.
Nossa... Esse Joe é bom. A Helena realmente explicou de um jeito bom dessa vez e eu entendi. Ele é muito misterioso.
• ♥ •
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