Dream*

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by: Priscilla Chiprauski, Nina Meister e Luciana Basilio

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Capítulo 10 • por Joe! Ela me beijou de volta, mas foi aí que eu percebi o que eu tinha feito.

Eu estava conversando com o Tom quando eu vi a Rachel. Ela estava na sacada, com os pés pendurados . Ela estava linda, parecendo um anjo, mas ela tinha uma tristeza nos olhos que me fez pensar porque lágrimas ocupavam o lugar do sorriso único que ela tinha.
Fui até a sacada e parei bem ao lado dela. Ela olhou pra cima e eu me sentei . Ela olhou pra baixo durante uns cinco segundos e me abraçou. Ela chorava muito, o olhar dela era como se alguém a tivesse decepcionado muito. Eu não sabia o que dizer, mas eu só abracei ela com todo o carinho que eu tinha. Nos abraçamos por algum tempo, até que ela se soltou, enxugou as lágrimas e me chamou pra dançar. Tocava ‘Take a bow’ da Rihanna, mas quando chegou lá, ela só me abraçou . Eu senti um cheiro maravilhoso, provavelmente o perfume dela. Ela chorou mais um pouco.
-Joe... Você foi a única pessoa que me ajudou de verdade hoje ... E você não disse absolutamente nada.. Você só ... Obrigada. –ela parecia tímida.
-De nada. Quer conversar ? –eu respondi.
-Tá...
A gente foi lá pra fora
-Rach.. Quer me contar o que aconteceu ? –ela começou a rir
-Claro que sim. Foi só o idiota do Mark que pegou a Alex depois de ficar comigo . Foi só isso ! Ela sempre pega todos que eu gosto e ainda pede pra eu entender ela. HA ! Vaca.
-Ele não te merece. Você sabe disso.
-NÃO ! –ela começou a gritar- JOE ! EU mereço o Mark, não a ALEX. EU!
-Rach... –ela não sabia como isso doía em mim. Eu havia observado ela durante a recuperação, durante as aulas, depois disso também. Tentei me afastar, mas quando ela me ligava pra perguntar coisas idiotas, só pra saber se eu estava bem ou pra pedir carona, eu não conseguia dizer não. Eu estava perdidamente apaixonado por ela. E isso era uma coisa que não podia acontecer.
-Shhh ! –ela pois seu dedo indicador na minha boca e chegou bem perto, me encarando. –Não diga nada! –e eu senti o cheiro de álcool em seu hálito. Era muito forte, como não tinha percebido antes? Ela estava bêbada.
Ela começou a tropeçar e ficar meio tonta.
-Rach, vem. –peguei ela no colo e a levei para a praia . Eu tinha que cuidar dela.
Durante o caminho, ela colocou os braços em volta do meu pescoço e começou a dizer
-Joooooooe ! Como você está lindo com esse terno preto e essa gravata rosa ! Combina com minha fita, reparou ? –ela ria histericamente – Você sempre foi lindo, mas hoje.. Nossa, hoje você está..
-Bebada Rachel. Pare.
-Pra que? Qual o objetivo de parar? Você é tão...
-Rachel. –eu coloquei ela no chão. Ela pareceu ficar momentaneamente sóbria. Ela olhou pra mim, ainda com as mãos em volta do meu pescoço. Ela havia tirado o sapato enquanto a trazia pra baixo, disse que machucava seus pés. Agora, ela ficava na ponta dos pés. Ela olhou nos meus olhos, com uma expressão de dor. Ela estava tão frágil, tão delicada... Começou a chover. Chover muito forte, trovejando, mesmo assim, ela não me soltou .
-Joe.. eu sinto muito.
-Não Rach. Você está bebâda, não precisa se desculpar.
E a gente se beijou . Não resisti, não deu mais. Todo o meu esforço foi embora e só podia pensar em beijá-la . Ela me beijou de volta, mas foi aí que eu percebi o que eu tinha feito. Parei, não podia fazer isso. Fiquei com muita raiva, não queria destruir a vida dela ! Mas ela desmaiou . Ela desmaiou e eu a levei para o meu quarto. Eram, na verdade, dois cômodos. Um quarto e uma sala. Eu dormiria no sofá e ela na cama.
-Joe ? –ela disse quando a coloquei na cama
-É Rach... –e ela voltou a dormir
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